Atualmente conteúdos de cunho psiquiátrico/psicológico/emocional são volumosos e disponíveis em praticamente todas as fontes de informação e redes sociais, mas o quanto disso é de fato informação segura e confiável?
Fala-se em transtornos mentais descrevendo-se sintomas, sinais e até mesmo tratamentos de forma superficial e limitada, muitas vezes, àquilo que o próprio interlocutor apresenta - por ser alguém que tenha o diagnóstico descrito - e não algo condizente com uma descrição de real e clínica.
Primeiro, existem critérios de avaliação, condutas e maneiras de abordar e tratar cada tipo de doença ou transtorno mental, de forma INDIVIDUALIZADA e customizada para cada histórico clínico, com relevância na aparição dos sintomas, idade, histórico pessoal e antecedentes patológicos do paciente.
Uma coisa é fornecer informações como conhecimento e interesse global de determinadas doenças, mas não de citar formas de diagnóstico e terapias de forma discriminada.
Segundo, nem tudo que a pessoa possa apresentar como sintomas ou sinais de fato tem como causa um transtorno ou doença mental.
Em muitas fases da vida existem transições e necessidades de adaptações emocionais para novas e desconhecidas realidades.
A puberdade, o ingresso em curso superior, morar em uma nova cidade, casamento, maternidade, luto de figuras importantes na vida etc, são momentos naturais e até mesmo esperados dentro da vida comum, mas que mesmo assim, podem causar dificuldades, instabilidade emocional, ansiedade e outros conflitos, que podem representar sim uma necessidade de acompanhamento terapêutico, mas não são determinantes como diagnósticos fechados de transtornos em si.
Cuidado com os conteúdos e manejos disponíveis para todo e qualquer tipo de situação na internet!
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